Se conduzir a própria vida é também imaginar os termos em que ela poderia ser contada – percebê-la no presente como se já fizesse parte do passado, fantasiá-la como biografia ou organizá-la como auto-ficção – então o mais importante nem sempre é encontrar as verdades, mas estabelecer os símbolos que nos levam adiante. Criar um espaço como resposta à promessa, levar a sério o anúncio da crise: poderia, afinal, inventar a gande virada que me foi prometida?
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