quarta-feira, 25 de abril de 2012

self-fashioning, self-consciousness

"She fills her journals with flinty thoughts: essays still to write; passionate, defiant, intellectually decadent, and often incomprehensible quotations; lists of obscure books to read and art-house films to see; words she’d like to use; records of café sittings; manifestations of culture beyond the beyond." 

“'I’ve never fancied the ideology of writing as therapy or self-expression,' she said. Sontag admired John Updike’s 'Self-Consciousness', and though she was particularly self-conscious in monitoring the face she showed, there is a distinct lack of directness in her telling, a denial of the cathartic impulse to shed layers or lighten her own load". 

Susan Sontag, here.

A Berlin Romance (Gerhard Klein, 1956)




terça-feira, 17 de abril de 2012

O que é a crítica?

"A questão seria antes essa: como a indissociabilidade do saber e do poder no jogo das interações e das estratégias múltiplas pode induzir ao mesmo tempo singularidades que se fixam a partir de suas condições de aceitabilidade e um campo de possíveis, de aberturas, de indecisões, de retornos e de deslocamentos eventuais que os tornam frágeis, que os tornam impermanentes, que fazem desses efeitos dos acontecimentos nada mais, nada menos que acontecimentos? De qual forma os efeitos de coerção próprios a essas positividades podem ser, não dissipados por um retorno ao destino legítimo do conhecimento e por uma reflexão sobre o transcendental ou o quase transcendental que o fixa, mas invertidos ou desfeitos no interior de um campo estratégico concreto que os induziu, e a partir da decisão precisamente de não ser governado?" Michel Foucault